segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A Era Moderna




No final do século XVIII ocorre na Inglaterra a Revolução Industrial, fato que marca o começo dos Tempos Modernos. Sua importância para a cartografia é grande, uma vez que, com a geração de riquezas, foi possível um maior investimento, na produção de cartas e instrumentos que melhoraram a precisão dos trabalhos.


Como exemplos de grandes nomes, podemos citar: John Hadley (1682 - 1744), responsável pela construção, do primeiro telescópio refletorusado em astronomia, John Harrison (1693-1776), relogeiro que inventou um cronômetro marinho, fundamental para a solução dos problemas das longitudes, e Jesse Ramsden (1735- 1800) , que desenvolveu o sextante e o teodolito.



A fim de solucionar os problemas de cálculo das longitudes, os reis da França e Inglaterra investiram muitos recursos e insentivaram as pesquisas desenvolvidas nos grandes centros de estudos na época.


Com o intuito de verificar se a Terra era mesmo achatada nos Pólos, como previa Isaac Newton (1643 - 1727), foram realizadas pelos franceses e pelos ingleses várias expedições geodésicas.






Atualmente, a cartografia pode contar com valiosos recursos como, aerofotos, imagens orbitais, sistemas de posicionamento por salélites, progras e computadores, que além de facilitar as atividades cartográficas, também possibilitam a rápida disponibilizaçãodas informações coletadas, assim como a sua mais eficiente atualização.

A Era dos Descobrimentos (Século XV a XVIII)




A partir de 1413, a cartografia ressurge como meio de garantir a segurança dos viajantes e de representação das novas descobertas.


Os navegadores europeus daquele tempo de lançaram ao mar para levar a fé cristâ a todas as partes do mundo, ou mesmo em busca do paraíso terrestre, mas procurando, ao mesmo tempo, expandir seu comércio. Sonhavam com as expeciarias das Índias, as sedas do Oriente e o ouro que se acreditava existir nas Américas desde que fora descoberta por Colombo.
Os navegantes levavam consigo anotações e as distâncias entre os portos visitados. Desenhos também eram feitos, para facilitar a navegação, sem se preocupar com sistemas de projeções. Essas anotações receberam o nome de Portulanos.



Durante muitos séculos, os mapas foram um privilégio da elite. Apenas reis, nobres, altos clero, grandes navegadores e armadores de expedições marítimas, tinham acesso a esse tipo de informação. Somente a partir de XV, com a imprensa, que os mapas puderam ser mais amplamente utilizados.
Em 1570, surgiu o primeiro grande Atlas mundial, que originalmente é latim e teve mais de 7.000 cópias impressas nos mais diversos idiomas.



Mercator quem foi o primeiro a utilizar a palavra Atlas para nomear uma coleção de mapas, e até hoje essa palavra é muito usada. A projeção cilíndrica de Mercator, surgiu com o objetivo de facilitar a navegação, e por isso tratava-se de uma carta orientada.

O Mundo Clássico




A Grécia antiga, berço da civilização ocidental, contribuiu muito para o desenvolvimenteo das ciências das filosofia e artes em geral. No sécula VI aC, suas expedições militares e de navegação, impulsionaram os trabalhos de cosmógrados, astrôomos e matemáticos, os primeiros a buscar métodos científicos capazes de representar a superfície terrestre.


Mas, o trabalho mais importante da cartografia na época clássica foi, sem dúvida, a obra em oito volumes escrita por Claudius Ptolomeu. Sua obra, "Geographia", contém as coordenadas de 8.000 lugares, a maioria calculada por ele próprio e, no último volume, ele dá dicas para a elaboração de mapas-múndi e discute alguns pontos fundamentais da cartografia. Foi Ptolomeu também quem primeiro defendeu a teoria Geocêntrica ao afirmar que a terra era um corpo fixo em torno do qual giravam os outros planetas.

A origem

A necessidade de localizar-se , orientar-se, estabelcer caminhos e delimitar o território, sempre fez parte da história do homem. Já na pré-historia encontram-se em diversas partes do mundo as primeira tentativas de cartografia, com a representaçao de territórios de caça nos desenhos rupestres, por meios de elementos topográficos como montanhas e rios, ou mesmo de cidades inteiras, em placas de barro ou entalhe na pedra e no marfin. Como exemplo, pode-se citar as figuras rupestres encontradas no Vale do Pó, no norte da Itália, em especial na cidade de Bedolina, onde há um mapa representando toda uma organização camponesa, mostrando detalhes de atividades agropastoris ali desenvolvidas por volta de 2400 anos antes de Cristo.

Com a formação das primeiras civilizações os mapas foram adquirindo cada vez mais importância, deixando de desempenhar apenas uma função prática. Ao apresentar os conhecimentos sobre determinada região, significava um grande valor simbólico, e representava poder a determinados grupos das civilizações.